quinta-feira, 4 de outubro de 2012



DE TANTO AMOR QUE SINTO...


Sinto-me no ápice da paz... noite adentra...

Busco acalanto em teus seios...
E os devaneios e cadeados...
De portais fechados...
Estilhaçaram-se aos ventos...

Sinto-me na rocha... sólidos momentos...

Corpo que me aquece... olhar que me tece...
Seria bem antes... se eu pudesse !!!
Chega a doer a alma... de tanto amor...
Carícias de pétalas... libélulas e flor...

Sinto-me na sombra... regada minha sede...

N'água da bica... onde a fonte cruza o horizonte...
Chega a arder a alma... de tanto amor...
Abraços e lágrimas... emoções e poesias...
Beijos... rimas e versos... alegrias...

Sinto-me em sóis... sóis de girassóis...

Noites e lençóis ... luas de estrelas atadas...
No ato a paixão... concepção de desejos...
Chega a inchar o coração... de tanto amor...
Éden... eras e jardins... Paulo-Beija e Valéria-Flor...

Chega a dilatar minhas veias... de tanto amor...



PAMPOETA




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