terça-feira, 18 de outubro de 2011

ADEUS COMPANHEIRA MELANCOLIA

Embebidas em lágrimas...
Foram as velhas folhas...
No meu caderno de poemas...
Foram tantos e tantos prantos...
Soluços em desencantos...
Poemas jogados nos cantos...
Papeis amassados e rasgados...
Madrugadas perdidas...
Na alta calada...
Das noites bandidas...
Mas, um dia um vento...
De tantos rasgos de outros ventos...
Levou-me a companheira melancolia...
Acostumei-me no ombro dela...
Apesar de falsa amiga...
Que golpeia pelas costas...
Falsarias tuas mostras...
Traz-me o que desgostas...
Pra fingir e brincar de amor...
Foste embora na ultima aurora...
Acenou-me rindo com ar de engano...
Foi talvez pra outro plano...
Desencantar em outras arenas...
Chorou os meus poemas...
De contra-partida...
Agradeço-lhe a despedida...
Vá e não volte mais...
Tudo estas acabado...
Desabastes o teu reinado...
Ditados em tantas lágrimas...
Não mais agora, em meus poemas...
Pois, meu amor chegou...
Vindo para demais me amar...
Vai-te embora melancolia...
O nosso caso terminou !!!

PAM

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

DIVINO AMOR TODO AMADO

Divina é a dor do amor todo amado...
Penetra com fervor o âmago...
Deslumbram-se os sentidos...
Dilatam-se em sangue veias...
Divina é a dor da esperança...
Sorrindo feito criança...
Estou eu aqui à brincar...
Do belo par de ouro...
Feito valiosa jóia rara...
O meu lindo tesouro...
Divina é a vida...
Agora que, vem e brinda...
Trazendo-me a doce menina...
Menina dos olhos meus...
Na minha retina o quadro...
Emoldurado o teu lindo sorriso...
Divina é a razão dessa canção...
Melodia angelical na compoição...
Seja bem vinda inspiração...
Divina é a perfeita interação...
Que faz a junção de alma e o coração...
Divina é a dor do amor todo amado...

PAM

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

POEMAS VERSOS E TAL

Propriamente esta dito...
Em rascunhos e manuscritos...
Gira a roda da ciranda...
Principado da esperança...
Te beijo nos olhos...
Te flerto nos lábios...
São sábios os mestres...
Nas artes das conquistas...
Flores intencionais...
Amores são fatais...
O charme o perfume...
Extrato amadeirado...
Selado ao teu desejo...
Veja-me que te vejo...
Beija-me que te beijo...
Na acustica à rustica...
Na voz rouca arte-final...
Golpe tão fatal...
Se acaso precisar de tal apelo...
Arrepiu levanta o pelo...
Falo ao teu ouvido...
Golpeio o teu sentido...
Poemas versos e tal...
A cartada final...
Meu golpe fatal...

PAM

SE PRECISO FOR...

Se preciso for !!! te dou todo o meu sangue...
E, deixe que eu sangre...
Eu preciso mesmo, um dia morrer...
Se preciso for !!! te dou a minha pele...
E, deixe que rasgue-me...
Preciso mesmo renovar-me...
E, casca não é nada...
Tenho flores no vaso interior...
Se preciso for !!! Te entrego minha alma...
Preciso que ela te acalma...
Pode ficar, e logo em ti à sela...
Nosso amor que se revela...
Alma par, de um ímpar amor...
Se preciso for !!! Te dou a minha vida...
Ela sempre foi tua mesmo !!!

PAMPOETA.

BALA DE HORTELÃ E COCA - COLA

Bala de hortelã...
Aroma que exala...
A bala na boca rola...
Hortelã com coca-cola...
Gela o paladar...
Desce os labios...
Percorre em te amar...
Lingua em versos...
Desliza versejante...
Entre as coxas e o ventre...
Frio dorsal que sente...
Hortelã ao libido...
Paladar doce sentido...
Boca que fala gelada...
Fala em gestos...
Declama oralmente ao cio...
Pele em arrepiu...
Descola a pétala aflora...
Aflora a flor em ata...
Não desata a flor a flora...
Muito que se namora...
Bocas com hortelã...
Pega a bala, boca a boca...
E minha voz rouca...
Ditando em teus ouvidos...
Melodia dos teus gemidos...
Beijos refrescantes...
Percorrido em todas extensões...
Na dança corporal...
Hortelã e coca-cola...
Mais uma receita...
Relax e aproveita...
Uma bala de hortelã !!!
Você aceita ??? sim...
Então se deita...
Vou buscar a coca-cola...

PAM
ESTADOS E NOSSO AMOR

Não são meias palavras...
Nem amarras em desenganos...
São notas musicais em piano...
Melodia Eu Te Amo...
Sinfonia da floresta...
Pássaros em festa...
Aguardam o nosso amor...
Simbolo rosa flor...
Estampas em Lágrimas...
Por sorrisos contrastantes...
Sentimento incessante...
Pra lá do horizonte...
Nosso amor anunciado...
Nas Campinas ou no Cerrado...
PAMPOETA

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

OS PÁSSAROS GORJEAM COMIGO

Os pássaros gorjearam-me...
Perguntaram sobre o meu amor...
Respondi: Ta logo ali...
Meu sonho iludir...
Para que, dizer distante ???
Se o amor não tem distância...
Como fosse uma criança...
Logo comecei à sorrir...
Falei ao bem-te-vi...
Ela esta por vir...
Vai vir na canção...
No primeiro ponto...
Da estação coração...
Em breve chegará...
Para muito me amar...
Disse o pardal:
-Nada mal, um amor legal...
E, cantou como tal...
No fundo do meu quintal...
De repente o canto do sábia...
Chegou pra me questionar...
Onde estás ela???
A Musa Floratta Bella...
Ou seria delirio...
Disfarce do teu martírio...
Logo lhe darei a resposta...
Seu sábia atrevido...
Seu pássaro ferido...
Intrigueiro da pássarada...
Cadê também a tua amada ???
Eu nunca a vi ???
Só conheço a do bem-te-vi...

PAM

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

E, NA FLOR... PULSA UM CORAÇÃO QUE AMA...

E, na flor...
Pulsa um coração que ama...
Chama que queima e me chama...
Mostra o calor do teu ventre...
Ventre em mim teu corpo...
Flor vermelha, sentença do amor...
E, na flor...
O beijo do beija-flor...
Ousado e poeta...
Profeta dos jardins...
Encanta a flor...
Flor da terra...
Flor da cidade...
Flor do serrado...
Flor do encantado...
Do principe o beija-flor...
E, na flor...
Se enamoram se adoram...
Entrelaces de flor e passáro...
No compasso da exatidão...
Prontidão guardião poético...
Inspirações de sentinela...
E, na flor...
Da pela bela...
Pétala que sela...
Cala o bico...
Na boca da alma...
Do teu beija-flor...
E, na flor...
Pulsa um coração que ama...

PAM

ALGO QUE NÃO CONHEÇO

Foram moradas sem portas...
Giros vagos e corrupios...
Vazios nos vazos vazios...
Sem flores e rumores solitários...
Brindes sem vinhos....
Uvas secas, secas cascas...
Ventos vastos rasgantes...
Tristezas constantes...
Constam nas atas de outrora...
Prantos que defloram...
Em lagrimas nadam as retinas...
Ser ou não ser sina ???
A vida nos ensina...
O separar joio e trigo...
Mas, para que tanto castigo...
Castrada alma juvenil...
Mesmo quem não chegou...
Logo no trem partiu...
Virou pó poeira...
Vidas desvideiras...
Tenho sonhos que alguém...
Um dia entre, nas lacunas vagas...
E, plante uma semente...
Que ame e me deita...
Acolha em teu colo...
Pisa em meu solo...
Sorri e me beija...
E, fale de amor...
Algo que não conheço...
Estórias ja vi contar...
Como será amar ???
Nunca me amaram...
Só sei, porque contaram !!!

PAM

terça-feira, 4 de outubro de 2011

NOSSO AMOR NOSSA AUTORIA

Encontrei um doce amor...
Carente de carinhos...
Estou ao teu dispor...
Tiro da tua flor...
Os teus espinhos...
Vim pra cuidar...
Cheguei pra amar...
Agua na terra...
Fogo no mar...
Sou o teu amigo...
Homem e amante...
Quero ir distante...
Em busca do luar...
E, como na canção...
De um lindo jardim...
E, os tapetes de flores...
São tão lindos...
Quanto você...
Quero te amar...
Fazer-te sorrir...
Encantos do meu coração...
Tudo de bom convém...
Quero ir mais além...
Te amar na nossa estória...
Amor meu, minha felicidade...
Sem orgulho, sem vaidade...
Repleta de vivacidade...
Vamos voar na poesia...
Nele somos passarinhos...
De asas coloridas...
Cantar das nossas vidas...
Verbos de amares...
Sinônimo de linda...
É bela dançar...
Pele de princesa...
Pezinho de cristal...
Sereia do oceano...
Mulher fatal...
Um certo e lindo dia...
Um poeta parou de fronte...
Na tela do PC...
Mal sabia ele...
Que estava à acontecer...
Na tela do computador...
Morava o teu amor...
Ele fez à magia...
E, com muita maestria...
Dos teus versos...
A puxou para dançar...
E, ditou o verbo amar...
Colodo ao rosto...
Sussuro-lhe ao ouvido..
Ela amou e logo cedeu...
Também era poetisa...
E, um amor de texto aconteceu...
Esta obra escrita é um relato...
Um amor de poesia...
Vias de fato...
De nossa autoria...

PAM